Abstract
Tem sido crescente a reflexão sobre a construção do conhecimento em epidemiologia. Até que ponto este interesse teórico está referido a uma preocupação mais ampla com a humanização da ciência? Ou se restringe à busca de legitimação da autoridade e da competência científica, de acordo com a racionalidade dominante? Este trabalho analisa o desenvolvimento da epidemiologia, a sua institucionalização como disciplina científica e a concepção hegemônica de método construída nesse processo. Analisa também a introdução do pensamento popperiano, que se apresentou como crítico no debate interno da epidemiologia norte-americana. Finalmente, refere-se a alternativas metodológicas apontadas por alguns autores frente a questões e impasses identificados no desenvolvimento da disciplina.

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