Práticas emergentes de um novo paradigma de saúde: o papel da universidade
Open Access
- 1 April 1999
- journal article
- Published by FapUNIFESP (SciELO) in Estudos Avançados
- Vol. 13 (35) , 71-88
- https://doi.org/10.1590/s0103-40141999000100007
Abstract
AS PRÁTICAS sanitárias têm se pautado sempre pelos paradigmas orientadores das ciências da saúde, que por sua vez se referenciam em parte ao contexto sócio-econômico tecnológico global e do país. O objetivo dos autores deste texto é confrontar os diferentes paradigmas que vêm orientando as práticas de saúde pública nos últimos dois séculos e definir com mais detalhes a concepção, baseada em evidências, de que saúde se produz socialmente, contrapondo-se ao paradigma flexeneriano, curativista. Pretende-se ainda apresentar novas práticas decorrentes da nova concepção que tem como eixo central a vigilância à saúde. Novos tipos de ação, como a promoção da saúde, são descritos e analisados, bem como a necessidade de integrar a nova visão às antigas práticas de prevenção e cura. Projetos estruturantes do novo paradigma são apresentados em linhas gerais na descrição de Cidades/municípios saudáveis e do Programa de saúde da família. Finalizando, é analisado o papel que a Universidade e principalmente as faculdades de saúde pública vêm desempenhando diante das inovações do paradigma e das novas práticas dele decorrentes.Keywords
This publication has 3 references indexed in Scilit:
- Municípios saudáveis: aspectos conceituaisSaúde e Sociedade, 1997
- Income distribution and life expectancy.BMJ, 1992
- Healthy cities — WHO's New Public Health initiativeHealth Promotion International, 1986