Autofecundação e fecundação cruzada em Australorbis glabratus
Open Access
- 1 December 1955
- journal article
- Published by FapUNIFESP (SciELO) in Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
- Vol. 53 (2-3-4) , 277-291
- https://doi.org/10.1590/s0074-02761955000200006
Abstract
Um espécime de A. glabratus criado isoladamente é capaz de reproduzir-se perfeitamente bem por autofecundação. Entretanto, quando em companhia de outro indivíduo da mesma espécie, reproduz-se exclusivamente por cruzamento. A possibilidade da formação de uma população a partir de um único indivíduo permite explicar a ocorrência de certas colônias de planorbídeos com características peculiares e pequena variação individual, além de explicar a reconstituição de populações tratadas com planorbicidas, desde que um único indivíduo possa escapar à destruição. Utilizando o fator de albinismo como marcador genético em experiências de cruzamento, torna-se fácil distinguir na geração F[1] os produtos resultantes de fecundação cruzada daqueles produzidos por autofecundação. O emprêgo de espécimes albinos na experimentação genética aplicada à sistemática permitirá uma caracterização biológica segura das espécies, reforçando assim o critério morfológico.Keywords
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