Abstract
É estudada a evolução sócio-profissional de 140 doentes epilépticos, submetidos apenas a tratamento medicamentoso. Foram empregadas drogas de fácil aquisição em nosso meio (barbitúricos, hidantoinatos, primidona e trimetadiona), utilizadas isolada ou combinadamente. No estudo foram consideradas basicamente as atividades escolares, domésticas e profissionais. A evolução sócio-profissional foi estudada em relação às manifestações clínicas, ao tempo de doença, à freqüência das crises e ao padrão eletrencefalográfico. Os resultados, expressos em índices percentuais, permitiram ao autor concluir que na maioria dos pacientes epilépticos, convenientemente tratados do ponto de vista clínico, os problemas sociais e profissionais podem ser corrigidos ou evitados, independentemente de outras medidas especializadas que possam ser postas em prática.