Megalencefalia: Considerações a respeito de 7 casos diagnosticados em vida
- 1 March 1964
- journal article
- Published by FapUNIFESP (SciELO) in Arquivos de Neuro-Psiquiatria
- Vol. 22 (1) , 25-32
- https://doi.org/10.1590/s0004-282x1964000100002
Abstract
O diagnóstico de megalencefalia deve ser feito em vida, especialmente pela possibilidade de confusão com hidrocefalia. Os dados anamnésticos e clínicos poderão, em alguns casos, sugerir esta hipótese diagnóstica; entretanto, são as punções ventriculares que, geralmente, orientam para o diagnóstico certo. As pneumografias confirmam o diagnóstico, podendo ser dispensadas nos casos típicos. Outros exames (radiografias do crânio, eletrencefalograma ou arteriografia cerebral) têm pouco valor. São apresentados 7 casos em que o diagnóstico foi feito em vida. Em um paciente havia também macroglossia e, em dois irmãos, mancha vinhosa ao nível da glabela. A incidência familiar foi observada em dois pares de crianças, sendo que em um dêles os pais eram consangüíneos. A casuística apresentada - relativa a um período de 7 anos - maior do que as encontradas na literatura compulsada, mostra que a megalencefalia não é tão rara como geralmente é admitido.Keywords
This publication has 5 references indexed in Scilit:
- MEGALENCEPHALY, INTERNAL HYDROCEPHALUS AND OTHER NEUROLOGICAL ASPECTS OF ACHONDROPLASIABrain, 1961
- MEGALENCEPHALY ASSOCIATED WITH HYALINE PAN-NEUROPATHYBrain, 1953
- INFANTILE AMAUROTIC FAMILY IDIOCYAmerican Journal of Psychiatry, 1936
- MegalencephalyJournal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, 1934
- MEGALENCEPHALY WITH DIFFUSE GLIOBLASTOMATOSIS OF THE BRAIN STEM AND THE CEREBELLUMArchives of Neurology & Psychiatry, 1933