Bissincronia secundária na síndrome de Lennox

Abstract
Foram estudadas as relações entre lesões convulsiógenas focais não temporais e encefalopatías epilépticas da criança com ponta-ondas lentas difusas. De 32 pacientes com características clínicas e/ou EEG de síndrome de Lennox submetidos a seguimentos clínico-terapéuticos e EEG longitudinais foram selecionados 11 (3 com sinais clínicos e EEG de comprometimento cortical mesial e 8 com sinais de lesão difusa num dos hemisférios). A história clínica, os achados do exame neurológico e anormalidades EEG focais têm importância quanto à localização primitiva da agressão cerebral. Não há dados fisiopatogênicos seguros para excluir da síndrome de Lennox as seqüelas de encefalopatia mioclônica infantil com hipsarritmia, os casos com sinais clínicos e/ou EEG de localização cortical ou hemisférica, desde que sejam observadas as alterações EEG bissíncronas secundárias e clínicas características bem como a peculiar resposta terapêutica.